
I Edição
A FERA visa propiciar espaços de encontro, reflexão e formação para fomentar a equidade de gênero no audiovisual e impulsionar a atuação técnica e criativa das mulheres no setor.
A primeira edição aconteceu presencialmente em Recife entre os dias 26 de novembro e 8 de dezembro de 2018 e deu oportunidade a 75 mulheres de se aperfeiçoarem na linguagem audiovisual, escolhendo entre cinco oficinas intensivas, ministradas por profissionais reconhecidas nacionalmente nas suas respectivas áreas.
Na primeira semana aconteceram as oficinas de direção, direção de fotografia e som direto, onde se formaram equipes de mulheres de cada oficina para realizar curtas coletivos. Na segunda semana aconteceram as oficinas de montagem (com a montagem dos curtas filmados na primeira semana) e de crítica cinematográfica. As oficinas foram teóricas e práticas, com a realização coletiva de 5 curtas de gêneros diferentes (documentário, ficção, experimental, híbrido – www.feraaudiovisual.com/videos), e no caso da oficina de crítica, a escrita de um texto coletivo, intitulado “Feracidades da imagem: notas para um pensamento crítico feminista sobre o cinema” (www.feraaudiovisual.com/textos).
Também ofertamos 3 masterclasses inclusive uma masterclass sobre com Norma Guevara, programadora do festival Films de Femmes de Créteil (França) e Maria Cardozo, idealizadora do Festival internacional de cinema de mulheres - FINCAR (Recife), 1 debate com a temática: "Cinema urgente: estratégias de existência do cinema como arte e resistência", e no encerramento a exibição pública dos filmes produzidos coletivamente durante as oficinas, e leitura do texto/manifesto escrito pela turma de Crítica cinematográfica, na cerimônia de encerramento do 20o FESTCINE no Cinema São Luiz.
Realizado pela Zumbayllu Mesmo Assim A Gente Faz e Tilovita Produções, e incentivado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA, da Secult- PE/Fundarpe, o projeto também contou com diversas parcerias que tornaram possível esta edição memorável.
192 inscritas | 75 mulheres contempladas pelas oficinas | 5 oficinas teóricas e práticas | 3 masterclasses |
1 debate | 1 exibição | 1 exibição pública dos filmes produzidos coletivamente durante as oficinas, na cerimônia de encerramento do 20o FESTCINE no Cinema São Luiz | total de 250 participantes
Grrr...nossas feras

ELIZA CAPAI
É jornalista formada pela ECA/USP e atua como diretora e roteirista de curtas, médias e longas, séries para TV e web. Destacam-se os filmes "Tão Longe é Aqui" (2013), “Severinas” (2014), “O jabuti e a anta” (2016), e "#Resistência" (2017). Atualmente é bolsista do OpenDocLab no MIT e desenvolve seu terceiro longa.

NATARA NEY
Se formou em jornalismo na PUC-PE e Teoria da Montagem na UNB. Desde 1993 trabalha no Rio como montadora em filmes como “Divinas Divas” de Leandra Leal, “Tainá 3” de Rosane Svartman, “O Mistério do Samba” de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, e nas séries de tv “Ó Paí, Ó” de Monique Gardenberg e “Novas Famílias” de João Jardim.

FLORA DIAS
Estudou cinema na UFF e se especializou em imagem na École Louis Lumière (FRA). Entre seus trabalhos destacam-se os filmes “Sinfonia da Necrópole” (2014) de Juliana Rojas, “Califórnia” (2015) de Marina Person, “A Vez de Matar, A Vez de Morrer” (2016) de Giovani Barros, e “Lightrapping” (2016) de Marcio Miranda Perez.

CATARIA APOLÔNIO
É formada em Comunicação social na UFPE e Som no cinema na EICTV Cuba e já atuou como editora de som e foley na Espanha, no Chile e na Argentina. Hoje é técnica de gravação e operação de áudio no serviço público federal, além de editar e finalizar som de filmes como “O Som ao Redor” de Kleber Mendonça Filho.
vimeo.com/catapolonio

SIMONE DOURADO
Atua desde 2005 como técnica de som em documentários e ficções. Destacam-se os filmes “A História da Eternidade” (2014) de Camilo Cavalcante , “O Som ao Redor” (2012) de Kleber Mendonça Filho, “Dawson ilha 10” (2009) de Miguel Littin, “Nego fugido” (2009), de Marília Hughes e Cláudio Marques.
CAROL ALMEIDA
É crítica, pesquisadora, curadora de cinema e doutoranda em Comunicação na UFPE, com foco em estudos sobre o cinema contemporâneo brasileiro. Faz parte do coletivo Elviras Mulheres Críticas de Cinema, do coletivo MAPE Mulheres no Audiovisual Pernambuco e da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, e publica no foradequadro.com
