Feminismo
& Equidade
para Reinventar
o Audiovisual
No Brasil, as mulheres representam 51,8 % da população, mas somente 20% dos filmes lançados comercialmente são dirigidos apenas por mulheres.
A FERA visa propiciar espaços de encontro, reflexão e formação para fomentar a equidade de gênero no audiovisual e impulsionar a atuação técnica
e criativa de mulheres cis, pessoas trans e não-bináries
no setor.
Ao longo de 5 semanas, de 07 MAR a 09 ABR 2022, a FERA oferecerá um laboratório de desenvolvimento de projetos , 4 oficinas intensivas nas áreas de direção, direção de fotografia, som direto, montagem, além de 5 masterclasses abertas ao público geral.
#FERALAB
Serão selecionados 20 projetos audiovisuais em desenvolvimento, que serão premiados com uma bolsa de R$5.000 para se dedicarem ao projeto e participarem de todas as atividades da FERA.
#OFICINAS
Mesmo se você não tem um projeto, pode ser inscrever em uma ou mais oficinas, pois liberamos mais 10 vagas extras para cada oficina.
Atenção: As inscrições estão abertas até 28 FEV 2022!
Masterclass
Como transformar uma ideia
em projeto narrativo
com Cíntia Lima e Tuca Siqueira
7 MAR
15h as 17h | online
#feralab
Consultorias de argumento
com Cíntia Lima ou Tuca Siqueira
07 a 11 MAR
duração de 2h (por projeto)
online
Os 20 projetos audiovisuais selecionados para o FERA LAB receberão uma consultoria individual de argumento com uma de nossas consultoras roteiristas.
Laboratório de desenvolvimento de projetos
com Rubian Melo
07 a 11 MAR
duração de 1h
(por projeto)
online
semana 1
semana 2
Masterclass
Da minha aldeia para o mundo
com Olinda Wanderley (Yawar)
14 MAR
15h as 17h | online
oficina
Direção de Fotografia
com Flora Dias
15 a 18 MAR
15h as 17h
duração de 12h
online
Nesta oficina, Flora Dias apresentará conceitos fundamentais da fotografia e seus possíveis usos a serviço da intenção audiovisual, além de partilhar suas diversas experiências como diretora de fotografia.
oficina
Direção
com Day Rodrigues
22 a 25 MAR
carga horária 12h
online
Nesta oficina, Day Rodrigues se propõe a partilhar suas experiências audiovisuais (processos de criação, dificuldades e soluções, análises de resultados fílmicos), em um movimento dialógico com a turma de participantes.
semana 3
Masterclass
Realização em audiovisual
e processo de criação
com Day Rodrigues
21 MAR
15h as 17h | online
semana 4
Masterclass
o protagonismo periférico
no audiovisual
com Rosa Caldeira
28 MAR
15h as 17h | online
oficina
Captação de Som direto
com Simone Dourado
29 MAR a 01 ABR
carga horária 12h
online
Nesta oficina, Simone Dourado apresentará conceitos fundamentais do som direto e seus possíveis usos a serviço da intenção audiovisual, além de partilhar suas diversas experiências como técnica de som.
semana 5
Masterclass
Como se preparar para participar de eventos do mercado audiovisual
com Rubian Melo
04 ABR
15h as 17h | online
Montagem
oficina
com Larissa Fulana de Tal
05 a 08 ABR
duração de 12h
online
Nesta oficina, Larissa Fulana de Tal se propõe a aprofundar a formação teórica e conceitual das participantes através da análise de exemplos concretos e da partilha de experiências de montagem, em um movimento dialógico com a turma de participantes.
#FERALAB
PITCHING
09 ABR
online
Cada um dos 20 projetos passará por uma sessão de Pitching de 30 minutos, sendo 5 minutos de apresentação e 25 minutos de troca com a banca sobre os avanços dos projetos.
I Edição
Grrr...nossas feras

DAY RODRIGUES
Diretora, roteirista e produtora, Day Rodrigues esteve na realização de videoclipe, séries, curtas e longas-metragens. Fez parte da equipe de diretores da série inédita “O Enigma da Energia Escura” (Lab Fantasma), criada por Emicida e Evandro Fióti; e da série “Quebrando o Tabu” (Spray Filmes). Dirigiu a websérie: “Racismo e Bullying – como proteger jovens negras?” (Geledés – Instituto da Mulher Negra/ Instagram). Fez direção e roteiro do documentário “Viva nossa Voz” (Preta Portê Filmes/ Canal Brasil), co-direção e direção de conteúdo de "Como ela faz?" (Tocha Filmes), com destaque para o filme independente “Mulheres Negras: Projetos de Mundo”.

CÍNTIA LIMA
É diretora, roteirista e atriz. Seus filmes experimentais estiveram presentes em exposições de artes visuais e festivais de cinema. Desde 2017 se dedica à escrita, pesquisa e formação na área de roteiros de ficção. É idealizadora e professora da formação em roteiro “Nossas Narrativas”, com foco na formação de roteiristas dissidentes e periféricos. Em 2020 e 2021, trabalhou como professora de escrita prática e elaboração de roteiro, para o curso de audiovisual do Centro Cultural Bom Jardim (Instituto Dragão do Mar | Fortaleza/CE). Integra o coletivo Negritude do Audiovisual PE e o Observatório Latino Americano de Realizadoras (OLAR).

TUCA SIQUEIRA
É especialista em estudos cinematográficos (UFPE/UNICAP) e transita pelo documentário, a ficção e a videoarte desde 2003, tendo dirigido 9 curtas, 6 séries e 2 longas metragens, entre eles “A Mesa Vermelha” (longa doc, 2013), "A Torre e o Dirigível dos Sonhos" (série, 2013), “Mata Norte” (episódio doc, 2014), "O Vento que me visitou" (série, 2015), “Amores de Chumbo” (longa ficção, 2017), “Nosso Ofício” (série doc, 2018), “O Baile do Menino Deus” (telefilme, 2020), “Poema” (monólogo, 2021). Em 2020 foi premiada no Cabíria Festival com o projeto de série documental e musical “Canto Delas”.

RUBIAN MELO
É produtora e jornalista, especialista em planejamento e gestão de projetos de comunicação, audiovisual e cinema. Trabalhou na Têm Dendê Produções, na Mandacaru Filmes e na Doc Doma Filmes e hoje é produtora executiva da Saturnema Filmes. Trabalhou em produtos exibidos em veículos como SBT, Canal Futura, Band, Lifetime e Grupo Box Brazil. É produtora executiva dos projetos "Tragam-me a Cabeça de Orum Bomani" e "Sol a Pino", premiados em diversos laboratórios e eventos do mercado audiovisual (entre eles FRAPA, BRLab, Lab. Griot, Berlinale, Marché du Film de Cannes, PLOT 21, Cabíria, Lab Nicho 54.

LARISSA FULANA DE TAL
Diretora de Criação e Montadora da produtora Olhos Abertos Audiovisual, Graduada em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e integrante da Associação de Profissionais Negros do Audiovisual (APAN). Diretora do documentário Lápis de Cor (2014), do curta-metragem Cinzas (2012). Direção Geral da série documental Diz aí! Afro e indígena do Canal Futura (2018). Direção e Coordenadora de Pós Produção da Série Documental Encanto das Folhas, uma ação coletiva dos Terreiros do Recôncavo da Bahia (em finalização). Consultora de Criação no Laboratório Universitário do NordesteLab (2020 e 2021).

FLORA DIAS
É diretora e diretora de fotografia, de São Paulo, formada em cinema pela Universidade Fluminense e pela École Nationale Louis Lumière (França). Como fotógrafa, ela vem desenvolvendo seu trabalho em curtas e longas metragens desde 2009. Entre eles estão: "Sinfonia da Necróple" (2014) e "O Duplo" (2012) de Juliana Rojas, "Califórnia" (2015) de Marina Person, "A Vez de Matar, A Vez de Morrer" (2016) de Giovani Barros, “Seus Ossos e Seus Olhos” (2019) de Caetano Gotardo, “A Noite Amarela” (2019) de Ramon Porto Mota, “Primeiro Ato” (2019) de Matheus Parizi, “Ontem havia coisas estranhas no céu” (2019) de Bruno Risas.

OLINDA WANDERLEY (YAWAR)
Indígena do povo Tupinambá e Pataxó hãhãhãe, jornalista, cineasta e ativista ambiental, Olinda (Yawar) assina os documentários “Retomar Para Existir” (2015), “Mulheres que alimentam” (2018), “Equilíbrio” (2020) e o longa de ficção “Kaapora – O chamado das Matas” (2020). Foi produtora da Mostra Paraguaçu de Cinema Indígena 1ª edição, curadora do Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin 7ª edição (2019), curadora do Cabíria Festival Mulheres e Audiovisual (2020).

SIMONE DOURADO
É técnica de som direto, diretora de arte e realizadora de documentário. Seus principais filmes como técnica de som: ''A história da eternidade" de Camilo Cavalcante (longa ficção 2013); ''O som ao redor" de Kléber Mendonça (longa ficção 2012); ''Cantador de Chula'' de Marcelo Rabello (longa doc 2009) - Melhor Som no III Bahia Afro Film Festival 2010; ''Carreto'' de Marília Hughes e Cláudio Marques (curta fic 2009) - Melhor Som no 3° Festival de cinema Iguacine 2010; ''Dawson, Ilha10" de Miguel Litin (longa, Ficção, 2009); "Álbum de família" de Wallace Nogueira, (longa doc, 2009); "Profissão: Palhaço" de Paula Gomes, (longa doc 2009), entre outros.
ROSA CALDEIRA
Trabalha como diretor, diretor de fotografia e eletricista em filmes, séries, internet e publicidades. Cineasta trans e militante, sempre juntando ideias para atuar com cultura TLGB e periferia na Maloka Filmes. Seu último curta-metragem, "Perifericu", recebeu mais de 30 prêmios, incluindo Festival de Tiradentes, Curta-Kinoforum e Festival Mix Brasil. É co-idealizador do Festival Cuir, festival comunitário e internacional de cinema na periferia da Zona Sul de São Paulo. Estuda na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) em San Antonio de los Baños, Cuba. Busca junto aos seus um reolhar sobre a imagem de experiências transviadas faveladas em primeira pessoa.
PROGRAMAÇÃO
A vivência é voltada para mulheres cis, pessoas trans e não-bináries.
Podem se inscrever candidates residentes no Recife, maiores de 18 anos,
e que atuem na área audiovisual há no mínimo três anos.
Inscrições abertas até segunda 28/2!
